24 novembro 2011

College Football - Week 12 review

Robert Griffin III – Decorem este nome. Vai valer a pena. O quarterback de Baylor já foi por aqui destacado. Começou logo no início da temporada, quando a sua universidade conseguiu um upset, vencendo TCU. Depois, nas semanas seguintes, quando ía conseguindo mais touchdowns do que passes incompletos. Os seus números, para todos aqueles que adoram ver as estatísticas, eram espantosos, sobressaindo a precisão no passe e o número de jardas conseguidas. Mas Robert actua num mercado algo limitado. Baylor não é daquelas universidades que atraía atenções em massa. Isso pode ter mudado quando, no fim-de-semana passado, Baylor venceu um dos potenciais candidatos ao título, os Sooners de Oklahoma, perante audiência nacional. No total, Robert Griffin III conseguiu 562 jardas. Foram menos passes certeiros, desta vez, mas algo desculpável pela solidez do adversário. 21 conseguidos em 34 tentados, em 479 jardas aéreas, sem intercepções e com 4 passes para TD. E na drive final, quando o marcador assinalava uma igualdade a 38, com o cronómetro a mostrar 51 segundos para o final, que se percebeu que este miúdo é especial. Duas corridas, de 8 e 22 jardas, conquistando importantes 1st downs, complementando com o passe de 34 jardas, a 8 segundos do fim, para a vitória.
Agora, na temporada, Robert Griffin III é uma espécie de Aaron Rodgers universitário. 72,9% no passe, 3.572 jardas, 33 touchdowns e 5 intercepções. 550 jardas corridas e 5 touchdowns obtidos. Heisman Trophy no horizonte? Duvido. Não tem o mediatismo de Andrew Luck ou de Matt Barkley, mas analisando de forma fria e racional, não lhes fica a dever rigorosamente nada. Não tem receivers de top, nem uma OL dominadora [quantos jogadores de Baylor irão para a NFL?], nem o calendário bem mais acessível de Kellen Moore ou de Case Keenum.


Matt Barkley – O que se diz de Robert Griffin III poderá ser transcrito quase na totalidade para Matt Barkley. O quarterback de USC tem sido fortemente penalizado pela ausência da universidade nas bowls, derivado da sanção imposta por práticas ilegais. Mas Barkley tem feito, através das suas actuações, uma candidatura alternativa não só ao Heisman Trophy mas igualmente no seu stock para o próximo draft. Seguro e sereno, com armas excelentes à disposição [Robert Woods e Marqise Lee são dois fantásticos receivers], Barkley tem para amostra o seguinte: 3.105 jardas, 33 touchdowns e apenas 7 intercepções. Tal como Robert Griffin III, o último fim-de-semana foi um daqueles que perdurará na memória de quem viu a partida contra Oregon. Os Ducks, recorde-se, tinham estilhaçado Stanford recentemente. Se resistiram a Luck, nada puderam fazer em relação a Barkley, que passou para 4 touchdowns.

Montee Ball – O running back de Wisconsin é presença assídua por aqui. Merecidamente. Mais um jogo [contra Illinois] e mais números acrescentados à sua conta corrente. Na vitória por 28-17, Ball foi a arma primária para derrubar a resistência adversária. 38 corridas, 214 jardas, 2 touchdowns, somados a mais um conseguido na recepção a um passe de Russel Wilson. Montee Ball leva já 30 touchdowns (corridos e recebidos) sendo apenas o 5º jogador na história a conseguir tal feito.

Bobby Rainey – O [quase] desconhecido running back de Western Kentucky vai entrar na galeria de notáveis que, em duas temporadas consecutivas, ultrapassam as 1.500 jardas. Rainey lidera nacionalmente as jardas corridas, com um total de 1.468, a apenas 32 jardas de chegar à margem mítica das 1.500. Desde 2000, apenas 8 jogadores conseguiram, em anos seguidos, coleccionar 1.500 jardas em cada temporada. Os seus nomes? Steven Jackson, LaDainian Tomlinson, Ray Rice, DeAngelo Williams, Darren McFadden. Boa companhia, não?

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