Se na semana que antecedeu o jogo contra os Chargers plaxico tinha proferido que lhe faltava alguma química com Mark Sanchez, ela foi encontrada durante o jogo. A escolha do veterano jogador, após dois anos de paragem forçada [pena de prisão], não foi consensual, mas entendível na política de contratações dos Jets, desesperados por um Super Bowl. Plaxico constituiria um alvo apetecível para os passes de Sanchez, libertando de uma marcação mais cerrada o outro receiver, Santonio Holmes. Com algumas aparições esporádicas, até à data, Burress nunca conseguiu ser o factor de desequilíbrio que se esperava. Contra os Chargers, isso mudou. 3 touchdowns, preciosos e decisivos, marcados com classe e mostrando alguns dos predicados que o tornaram famoso. Plaxico não é o protótipo do receiver que ganhas inúmeras jardas, no pós recepção. Ele limita-se a aparecer, como por magia, na end zone, ou furtando-se a marcações dos cornerbacks adversários, em lances de longa distância. Os 3 touchdowns foram obtidos num jogo em que ele teve apenas 4 recepções e 25 jardas. Elucidativo.
A vitória dos Jets, arrancada a ferros, mostrou que ainda falta algo para a equipa de San Diego corresponder às expectativas de todos aqueles que teimam, ano após ano, em considerá-los como Super Bowl contenders.
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