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New England Patriots - Seria demasiado fastidioso enumerar, um a um, os grandes protagonistas em mais uma vitória (a nona), dos Pats, num terreno complicado. Apesar do resultado final indiciar alguma facilidade, a verdade é que os Lions conseguiram, em toda a primeira parte, bater o pé ao favorito, incomodando fortemente Brady e a linha ofensiva (destaque natural para Ndamukong Suh, com um sack). No entanto, não é descabido afirmar que, com Tom Brady a liderar o ataque, é meio caminho para a vitória. O quarterback esteve irrepreensível, conseguindo o sexto jogo seguido sem qualquer intercepção. Liderou, com a habilidade costumeira, o ataque, gerindo as drives de forma excelente, para depois lançar venenosos passes, atacando de forma mortífera. É, actualmente, o principal candidato a MVP da temporada regular. No meio deste festim, sobressaíram dois receivers: Wes Welker, com dois touchdowns, mostrando a fiabilidade do seu jogo, e Deion Branch, igualmente com duas finalizações, envergonhando publicamente o seu marcador directo (Alphonso Smith). Destaco o primeiro touchdown, cheio de classe, correspondendo com uma recepção exemplar ao passe de Brady, para depois ziguezaguear em frente de Smith, até à linha de finalização. Mas nem só de jogo aéreo se fez a vitória dos Patriots. BenJarvus Green-Ellis ganha, a cada semana, mais admiradores. O seu ímpeto e capacidade de furar bloqueios é impressionante. Poderoso fisicamente, como é requisito de um running back, consegue quase sempre adicionar jardas logo após o scrimmage, mesmo sofrendo com duplas marcações. O seu primeiro TD é elucidativo do que escrevo. Ellis aguentou o tackle do 1º defesa, suportou o 2º e depois arrastou literalmente o 3º, durante cerca de 3 jardas, até à end zone. Se no ataque estão feitos os destaques, na defesa é imperioso referir Devin McCourty. Rookie, vindo da universidade de Rutgers, onde jogou ao lado do seu irmão gémeo (actualmente nos Titans), tem realizado uma temporada brilhante, na secundária dos Patriots. Frente aos Lions conseguiu duas intercepções (a 3ª nos últimos dois jogos e a 5ª na temporada), mostrando uma agilidade e leitura do jogo de um veterano. Será, provavelmente, o melhor cornerback rookie do ano. Resumo do jogo aqui.
Peyton Hillis - Começa a ser presença habitual nesta rubrica. Frente aos Panthers, mais uma poderosa demonstração de força, versatilidade e poder atlético, marcando 3 touchdowns, num total de 26 corridas e 131 jardas. Hillis é uma das sensações do ano, explodindo nesta sua 3ª temporada, depois de recambiado de Denver, onde McDaniels não o achava suficientemente duro para a posição que ocupa. O tempo tem mostrado como estava errado o head coach dos Broncos. Hillis não se limitou a correr. Obteve ainda 6 recepções, para 60 jardas, mostrando polivalência para ser cada vez mais uma ameaça para as defesas contrárias. São já 11 TD's e 905 jardas, na temporada. Highlights aqui.
Matt Cassel - Os surpreendentes Chiefs devem muito das suas vitórias à segurança e precisão demonstradas pelo seu quarterback. Frente aos Seahawks, em Seattle, Cassel teve novo jogo a roçar a perfeição, com 4 passes para TD, no dia em que enfrentou o treinador que o formou, na Universidade de Southern California (USC). Ironicamente, Pete Carroll, seu mentor, viu o antigo pupilo destruir de forma cirúrgica a defesa dos Hawks, não dando qualquer possibilidade de discutir a vitória. Matt Cassel lançou para 232 jardas, aumentando o seu pecúlio da temporada para uns inimagináveis 22 touchdowns e apenas 4 intercepções. 2010 tem sido realmente um ano estranho na NFL. Aqui.
Dwayne Bowe - Outro dos mais mediáticos rostos da equipa de Kansas. O receiver está a atravessar uma fase excepcional, contribuindo com finalizações em praticamente todos os jogos. Alvo preferencial de Cassel, Bowe tem aumentado a sua cotação no mercado, que de certeza o elevará ao top-10 dos receivers da NFL. Frente aos Seattle Seahawks, 3 touchdowns, 13 recepções e 170 jardas. Nesta sua 4ª temporada, o receiver dos Tigers de LSU já leva 14 TD's e 885 jardas. Ver aqui os principais lances do encontro da semana 12.
Sam Bradford - O rookie, 1ª escolha do draft, continua a liderar uns surpreendentes Rams. Quem diria que, em Dezembro, a equipa de Saint Louis lideraria a sua divisão? Pode-se argumentar que a NFC West é, provavelmente, a mais fraca da NFL. Facto. Mas os Rams melhoraram, e muito por mérito de Bradford. Na vitória apertada, em Denver, Sam ultrapassou pela 1ª vez na sua carreira profissional as 300 jardas, lançando para 3 touchdowns e acertando 22 dos 37 passes. Merece igualmente uma referência a exibição do DE Chris Long, filho de Howie Long, igualmente defensive end, e que entrou no Hall of Fame em 2000. Chris obteve um sack providencial, sobre Kyle Orton, quando faltavam apenas 60 segundos, levando a uma perda de jardas que impossibilitou os Broncos de tentarem um field goal que empataria o encontro. Resumo do jogo aqui.
Ron Rivera - O coordenador defensivo dos Chargers continua a surpreender. A nova vítima da sua estratégia foi, desta feita, Peyton Manning e os Colts, impotentes para susterem a equipa de San Diego. A defesa dos Chargers limitou o habitualmente prolífico quarterback dos Colts a meros 14 pontos, em 12 possessões de bola, provocando igualmente um número elevado de intercepções (4), das quais duas foram retornadas para touchdown. Mantendo Manning num colete-de-forças, limitado a 5,9 jardas por cada passe, e travando o seu alvo predilecto (Reggie Wayne), obtiveram um triunfo importante, relançando a equipa para os playoffs.
Jay Cutler - O quarterback dos Bears teve uma noite formidável, conseguindo contribuir para um resultado que poucos esperariam, pese a equipa de Chicago liderar a divisão. A recepção aos Eagles tinha um aliciante extra. Michael Vick, num momento de forma excelente, a liderar o adversário. Esta terá sido mesmo uma das mais importantes vitórias de Cutler. Sendo ele o QB que mais sacks sofre, poderia pensar-se que os 4 que a defesa de Philadelphia conseguiu o desmotivasse. Mas este parece ser um Cutler diferente. Respondeu a cada um com um passe mortífero, para os seus receivers. Foram 247 jardas e 4 touchdown, igualando a sua melhor marca. Numa noite em que foi sempre pressionado, os números são assombrosos. Cutler está a atravessar o melhor momento da sua carreira. Exibição aqui.
New England Patriots - Seria demasiado fastidioso enumerar, um a um, os grandes protagonistas em mais uma vitória (a nona), dos Pats, num terreno complicado. Apesar do resultado final indiciar alguma facilidade, a verdade é que os Lions conseguiram, em toda a primeira parte, bater o pé ao favorito, incomodando fortemente Brady e a linha ofensiva (destaque natural para Ndamukong Suh, com um sack). No entanto, não é descabido afirmar que, com Tom Brady a liderar o ataque, é meio caminho para a vitória. O quarterback esteve irrepreensível, conseguindo o sexto jogo seguido sem qualquer intercepção. Liderou, com a habilidade costumeira, o ataque, gerindo as drives de forma excelente, para depois lançar venenosos passes, atacando de forma mortífera. É, actualmente, o principal candidato a MVP da temporada regular. No meio deste festim, sobressaíram dois receivers: Wes Welker, com dois touchdowns, mostrando a fiabilidade do seu jogo, e Deion Branch, igualmente com duas finalizações, envergonhando publicamente o seu marcador directo (Alphonso Smith). Destaco o primeiro touchdown, cheio de classe, correspondendo com uma recepção exemplar ao passe de Brady, para depois ziguezaguear em frente de Smith, até à linha de finalização. Mas nem só de jogo aéreo se fez a vitória dos Patriots. BenJarvus Green-Ellis ganha, a cada semana, mais admiradores. O seu ímpeto e capacidade de furar bloqueios é impressionante. Poderoso fisicamente, como é requisito de um running back, consegue quase sempre adicionar jardas logo após o scrimmage, mesmo sofrendo com duplas marcações. O seu primeiro TD é elucidativo do que escrevo. Ellis aguentou o tackle do 1º defesa, suportou o 2º e depois arrastou literalmente o 3º, durante cerca de 3 jardas, até à end zone. Se no ataque estão feitos os destaques, na defesa é imperioso referir Devin McCourty. Rookie, vindo da universidade de Rutgers, onde jogou ao lado do seu irmão gémeo (actualmente nos Titans), tem realizado uma temporada brilhante, na secundária dos Patriots. Frente aos Lions conseguiu duas intercepções (a 3ª nos últimos dois jogos e a 5ª na temporada), mostrando uma agilidade e leitura do jogo de um veterano. Será, provavelmente, o melhor cornerback rookie do ano. Resumo do jogo aqui.
Peyton Hillis - Começa a ser presença habitual nesta rubrica. Frente aos Panthers, mais uma poderosa demonstração de força, versatilidade e poder atlético, marcando 3 touchdowns, num total de 26 corridas e 131 jardas. Hillis é uma das sensações do ano, explodindo nesta sua 3ª temporada, depois de recambiado de Denver, onde McDaniels não o achava suficientemente duro para a posição que ocupa. O tempo tem mostrado como estava errado o head coach dos Broncos. Hillis não se limitou a correr. Obteve ainda 6 recepções, para 60 jardas, mostrando polivalência para ser cada vez mais uma ameaça para as defesas contrárias. São já 11 TD's e 905 jardas, na temporada. Highlights aqui.
Matt Cassel - Os surpreendentes Chiefs devem muito das suas vitórias à segurança e precisão demonstradas pelo seu quarterback. Frente aos Seahawks, em Seattle, Cassel teve novo jogo a roçar a perfeição, com 4 passes para TD, no dia em que enfrentou o treinador que o formou, na Universidade de Southern California (USC). Ironicamente, Pete Carroll, seu mentor, viu o antigo pupilo destruir de forma cirúrgica a defesa dos Hawks, não dando qualquer possibilidade de discutir a vitória. Matt Cassel lançou para 232 jardas, aumentando o seu pecúlio da temporada para uns inimagináveis 22 touchdowns e apenas 4 intercepções. 2010 tem sido realmente um ano estranho na NFL. Aqui.
Dwayne Bowe - Outro dos mais mediáticos rostos da equipa de Kansas. O receiver está a atravessar uma fase excepcional, contribuindo com finalizações em praticamente todos os jogos. Alvo preferencial de Cassel, Bowe tem aumentado a sua cotação no mercado, que de certeza o elevará ao top-10 dos receivers da NFL. Frente aos Seattle Seahawks, 3 touchdowns, 13 recepções e 170 jardas. Nesta sua 4ª temporada, o receiver dos Tigers de LSU já leva 14 TD's e 885 jardas. Ver aqui os principais lances do encontro da semana 12.
Sam Bradford - O rookie, 1ª escolha do draft, continua a liderar uns surpreendentes Rams. Quem diria que, em Dezembro, a equipa de Saint Louis lideraria a sua divisão? Pode-se argumentar que a NFC West é, provavelmente, a mais fraca da NFL. Facto. Mas os Rams melhoraram, e muito por mérito de Bradford. Na vitória apertada, em Denver, Sam ultrapassou pela 1ª vez na sua carreira profissional as 300 jardas, lançando para 3 touchdowns e acertando 22 dos 37 passes. Merece igualmente uma referência a exibição do DE Chris Long, filho de Howie Long, igualmente defensive end, e que entrou no Hall of Fame em 2000. Chris obteve um sack providencial, sobre Kyle Orton, quando faltavam apenas 60 segundos, levando a uma perda de jardas que impossibilitou os Broncos de tentarem um field goal que empataria o encontro. Resumo do jogo aqui.
Ron Rivera - O coordenador defensivo dos Chargers continua a surpreender. A nova vítima da sua estratégia foi, desta feita, Peyton Manning e os Colts, impotentes para susterem a equipa de San Diego. A defesa dos Chargers limitou o habitualmente prolífico quarterback dos Colts a meros 14 pontos, em 12 possessões de bola, provocando igualmente um número elevado de intercepções (4), das quais duas foram retornadas para touchdown. Mantendo Manning num colete-de-forças, limitado a 5,9 jardas por cada passe, e travando o seu alvo predilecto (Reggie Wayne), obtiveram um triunfo importante, relançando a equipa para os playoffs.
Jay Cutler - O quarterback dos Bears teve uma noite formidável, conseguindo contribuir para um resultado que poucos esperariam, pese a equipa de Chicago liderar a divisão. A recepção aos Eagles tinha um aliciante extra. Michael Vick, num momento de forma excelente, a liderar o adversário. Esta terá sido mesmo uma das mais importantes vitórias de Cutler. Sendo ele o QB que mais sacks sofre, poderia pensar-se que os 4 que a defesa de Philadelphia conseguiu o desmotivasse. Mas este parece ser um Cutler diferente. Respondeu a cada um com um passe mortífero, para os seus receivers. Foram 247 jardas e 4 touchdown, igualando a sua melhor marca. Numa noite em que foi sempre pressionado, os números são assombrosos. Cutler está a atravessar o melhor momento da sua carreira. Exibição aqui.
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