03 outubro 2010

NFL 2010 - Semana 3 [os vilões]

Garrett Hartley – O desporto de alta competição coloca regularmente atletas em situações-limite. Em Janeiro, na disputa do título da NFC, Hartley experimentou o doce sabor do sucesso, ao converter um field goal, no prolongamento, contra os Vikings, levando os Saint ao seu 1º Super Bowl. O kicker de New Orleans experimentou, na semana 2, o reverso emocional. Num FG de 29 jardas, designado pelos especialistas como fácil, Hartley falhou, ironicamente no prolongamento e quando as bancadas do SuperDome comemoravam uma difícil vitória frente aos Falcons. Festejos prematuros, dado que o falhanço ditou a posse de bola e posterior vitória do adversário. Para avolumar as dúvidas em seu redor, as estatísticas não mentem: 3 falhanços em 3 jornadas. Distâncias: 46, 32 e 29.

Sebastian Janikowski – Numa jornada algo tenebrosa para os kickers, o habitualmente fiável jogador dos Oakland Raiders teve uma actuação pífia. Bastava a falha, a míseros 3 segundos do fim – com o resultado desfavorável à sua equipa por apenas 1 ponto – para catalogar de péssima a sua exibição. Num posto específico, o que se pede a um kicker é simples: rematarem com sucesso. A simplicidade fica no plano teórico. A pressão de, muitas vezes, terem nos pés a decisão de um encontro, quando passam mais de 90% do tempo útil de uma partida sentados, vendo as habilidades dos colegas de profissão, é alta. Muito alta. Mas num mundo onde o profissionalismo é pago a peso de ouro, não podem existir vacilações. A tarde de Janikowski, no entanto, não pode ser resumida a esse fatídico pontapé. Apenas 1 minuto antes, com o resultado a acusar o tal ponto de desvantagem, o kicker desperdiçou um ensejo a 41 jardas. Logo depois de ter chutado para fora um pontapé de 58 jardas.

Green Bay Packers - Na derrota frente a Chicago, os Packers escreveram um novo recorde no vasto livro da franquia. Pena que o mesmo tenha uma conotação negativa. 18 penalidades, com a consequente perda de jardas, ditaram a perda de um triunfo que, pela prestação de Aaron Rodgers merecia ter sido assegurado.

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