04 novembro 2011

Candidato [eternamente] adiado

Os Chargers vão continuando a desmentir todos aqueles que, ano após ano, os consideram um forte outsider para a conquista do título. A equipa tem talento. Isso é uma certeza. Mas existe sempre algo que perturba a possibilidade de sucesso. Ou é Nate Kaeding, um dos mais fiáveis kickers da NFL, a falhar 3 field goals (como em 2009, nos playoffs contra os Jets], ou o Special Team que comete turnovers e erros que impedem a conquista de vitórias (ano passado, com os Chargers arredados dos playoffs, mesmo tendo a melhor defesa e o melhor ataque da competição). Mas como agora, no jogo divisional contra os Chiefs, ainda não se tinha visto. Uma vitória seria de extraordinária importância para os Chargers, que abririam um fosso para os seus opositores de 2,5 jogos, na liderança. Jogando fora, perdendo desde o início, a equipa de San Diego foi encurtando distâncias, até que no 4º período empatou a contenda. E teve a oportunidade de vencer. Ao contrário de outros jogos, o relógio foi administrado correctamente pela equipa técnica, deixando os preciosos segundos escoarem-se, enquanto a última drive se desenrolava no relvado. A vitória parecia assegurada. Jogando no meio-campo adversário, os Chargers aproximavam-se ameaçadoramente da end zone dos Chiefs. Com pouco mais de 40 segundos no cronómetro, e com a equipa na linha das 30 jardas, apenas uma coisa era pedida a Philip Rivers. Não cometer erros. À distância de um field goal relativamente fácil, bastaria ao quarterback dos Chargers deixar o tempo escoar-se quase na totalidade. Como fazer isso? Básico. Recebe o snap, ajoelha e a jogada morre. E o cronómetro escoa mais uns segundos. Mas nem isso a equipa foi capaz de fazer. Rivers tem um erro de rookie, cometendo um fumble na altura em que recebe a bola. Esta é recuperada pelos Chiefs, incrédulos com o golpe de sorte. O jogo vai a prolongamento. E os Chiefs vencem.

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