05 dezembro 2010

My name is Cassel. Matt Cassel.

O desporto tem destas ironias. Na semana 12, a visita dos Kansas City Chiefs a Seattle, encerrava outro motivo de interesse, para além do meramente desportivo. Era o reencontro entre Cassel, quarterback dos Chiefs, e Pete Carroll, treinador dos Seattle Seahawks.

No seu tempo de universidade, Matt Cassel foi quase sempre preterido, nos Trojans de USC, chefiados por Carroll. Pese o quarterback se ter apressado a dizer que sempre manteve uma relação de amizade e compreensão com aquele que era seu tutor, na altura, não deixa de ser curioso as voltas que o mundo dá.

Em quatro anos na USC, Cassell foi starter em apenas uma partida, servindo de backup para Carson Palmer [que venceu o Heisman Trophy] e depois para Matt Leinart, [igualmente vencedor do Heisman Trophy e que liderou USC ao título de campeã nacional] que foi draftado pelos Arizona Cardinals.

Cassell, que lançou para 18 touchdowns e apenas 1 intercepção, nos últimos 7 jogos, é agora uma peça-chave nos renascidos Chiefs, que lutam pelo título de divisão, a par dos Chargers e dos Raiders. Carson Palmer, por sua vez, é cada vez mais contestado, em Cinccinati, pelos constantes erros primários que têm feito dos Bengals uma das grandes decepções do ano. Matt Leinart, furioso com o facto de não ser a escolha imediata dos Cardinals, no pós-saída de Kurt Warner, vegeta agora no rooster dos Texans, como backup de Matt Schaub, não tendo ainda jogado esta temporada. E Pete Carroll viu Cassel dizimar os seus Seahawks, com 4 passes para TD.

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