22 setembro 2010

NFL 2010 - Semana 2 [os heróis]


Demaryius Thomas - O rookie wide receiver dos Broncos teve o seu jogo inaugural, na NFL. E, para mais tarde recordar, teve uma performance magnífica. 8 recepções, para 97 jardas e 1 TD. Antigo atleta da Universidade de Georgia Tech (os Yellow Jackets), onde liderou, em todos os anos, a equipa em recepções, Demaryius começa a justificar o porquê de ter sido eleito, pelos Broncos, na 22ª posição do recente draft.Jahvid Best - E já que falo de rookies, que tal Best, ex-atleta da Universidade da California? Começa a ser uma presença regular no top + da Liga, tamanha tem sido a qualidade evidenciada. Se na derrota em Chicago Best já tinha sido a principal arma ofensiva dos Detroit Lions, marcando 2 TD's, na recepção aos Eagles tornou a deslumbrar, com números que impressionam: 78 jardas corridas, para 2 TD's e 154 jardas recebidas, para mais um TD. À 2ª jornada, Jahvid Best assume-se como um dos maiores nomes da Liga, putativo candidato a rookie do ano.

Vontae Davis - "I felt like is one of the best corners in this league, especially that nobody knows about". As palavras são de Brett Favre, justificando plenamente a colocação de Davis nos destaques da ronda 2. Os Miami, vencendo no sempre difícil campo dos Vikings, devem quota-parte desse sucesso ao cornerback, autor de 6 tackles, 2 passes defendidos e 1 INT.

NY Jets - Por momentos equacionei mencionar Mark Sanchez, em vez da própria equipa. Mas não fazia sentido, apesar da excelente prestação do quarterback (jogo magnífico, com 3 passes para TD, 1ª vez na NFL). Os Jets devem ter dissipado, após a vitória frente a um adversário com que mantêm uma rivalidade intensa, as dúvidas levantadas, quanto à real valia da equipa. A derrota frente aos Ravens, na jornada inaugural, foi aproveitada pelos críticos de Rex Ryan para um acerto de contas, com comentários mordazes, face à paupérrima produção ofensiva dos nova-iorquinos. Ao treinador dos Jets não se perdoa a necessidade de mediatismo, as convicções expressas sem constrangimentos, nem o assumir de uma candidatura ao título. Os Jets responderam da única forma possível. Dentro de campo. Sem Kris Jenkins, lesionado para toda a temporada, e com Darrelle Revis ainda longe do fulgor do ano passado, a "gang green" explodiu na 2ª metade. Com Kyle Wilson a tapar os receivers de forma competente, após a lição recebida por Anquan Boldin, Cromatie felino a conseguir a 2ª INT da temporada, LT a demonstrar que ainda tem muito gás no tanque, Shonn Greene a assumir o jogo corrido, Braylon Edwards a massacrar Butler e Mark Sanchez, finalmente, a assumir o risco, os Jets venceram. E bem. Foi a forma perfeita de fazerem um "shiuuuu" aos detractores.

Pittsburgh Steelers - Soberba defesa, que garante duas vitórias, mesmo sem a presença do astro Ben Roethlisberger. Com Dennis Dixon no papel de QB, mas saindo a meio do jogo com os Titans por lesão, os Steelers não se desuniram. Pelo contrário. Vários momentos merecem destaque. A equipa manietou Chris Johnson, o RB que mais jardas corre na liga, a meras 35. 35 jardas para alguém que, sistematicamente, corre acima das 100 (como aconteceu nos 12 jogos anteriores). Depois, o excelente desempenho do special team, visível no jogada de abertura, conseguindo um TD de 89 jardas. Como prova da prestação defensiva, ficam os números: 7 turnovers provocados ao adversário, 4 sacks em Vince Young. Troy Polamalu, depois de ter falhado a temporada anterior por lesão, mostrou igualmente porque razão continua a ser um dos melhores safetys da NFL.

Gary Kubiak, Matt Schaub e Andre Johnson - 3 em 1, para personificar o motivo porque os Houston Texans têm que ser levados a sério. Não arriscarei a considerá-los como Super Bowl contenders, mas a equipa está muito mais equilibrada do que em anos anteriores. Gary Kubiak merece a menção pelo desconto de tempo solicitado, de forma cirúrgica, no prolongamento, quando Graham Gano, kicker dos Redskins, se preparava para finalizar a contenda. A interrupção aumentou o nervosismo do atleta adversário (que até tinha convertido o FG de 50 jardas), provocando a falha, na repetição. Matt Schaub fez uma partida quase perfeita. E o quase deve-se apenas à INT que permitiu. De resto, 497 jardas passadas, uma percentagem de acerto de 73,1% e 3 passes para TD. Finalmente, Andre Johnson mostrou porque é considerado, quase unanimemente, o melhor WR da NFL. A recepção, que permitiu o empate a 27, é digna de figurar em qualquer manual. Para apreciar aqui.

Jason Snelling - O running back dos Atlanta Falcons teve uma tarde memorável. 129 jardas corridas e 3 touchdowns, ajudando com a sua performance a arrasar os Arizona Cardinals, que nunca encontraram maneira de o parar.

Peyton Manning - É um nome que ameaça ser recorrente, neste espaço. Pela 2ª vez, em duas jornadas, o quarterback dos Colts merece figurarna galeria dos melhores. Depois de ter sido o destaque da equipa na derrota frente aos Texans, voltou a ter uma exibição perfeita, na condução do jogo de ataque dos derrotados no último Super Bowl. O 4 vezes MVP da liga acertou 20 de 26 passes tentados, conseguindo 3 passes para TD, num rating de 145,5.

Jay Cutler - Com Mike Martz a orquestrar o sistema de ataque dos Bears, estes ameaçam tornar-se um osso duro de roer. Jay Cutler transformou-se num pistoleiro, mas sem as intercepções que lhe destroçavam as exibições. Seguro, lançando uma variedade de passes que o tornam imprevisível, já guiou a equipa de Chicago a um início de 2 vitórias. Com forte presença, no defeso, no mercado de free agents, conseguindo contratar alguns jogadores interessantes (caso do DE Julius Peppers ou do RB Chester Taylor), os Bears venceram em Arlington, no território dos Dallas Cowboys. 21 em 29 passes, 3 deles para TD, 277 jardas e 136,7 de rating.

Michael Vick - Nova presença entre os destaques, de forma inteiramente merecida. Beneficiando da ausência do lesionado Kevin Kolb, o antigo jogador de Atlanta realizou nova partida notável., na sua estreia a titular, nos últimos 4 anos. 2 passes para TD e 284 jardas, transfigurando o ataque mortiço dos Eagles. Grande empatia com os explosivos DeSean Jackson e LeSean McCoy, tornando os Eagles numa equipa empolgante, a nível de ataque.

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