19 agosto 2010

O caminho para Dublin passa por Genk

O sorteio parece ter sido simpático. Parece. Não fosse aquela irritante vozinha interior que teima em me atormentar. Como isto de consultar um psiquiatra não serve para grande coisa, resolvi sinceramente começar a ter em linha de conta os avisos - alguns tenebrosos - do meu subconsciente.

Para os mais esquecidos, já defrontamos estes gajos. Sim, o Genk já foi nosso adversário. E venceu. Vêem que afinal a vozinha interior até tem alguma razão na apreensão que me gerou?

Corria o ano de 2007. Estávamos naquela fase da temporada em que o Benfica é sempre campeão e candidato a erguer uma dúzia de troféus, incluindo a Champions, mesmo que não seja apurado. Sim, estávamos na pré-temporada, quando a realidade é distorcida, parecendo a história da Alice no País das Maravilhas. Se bem que, nem com realidade alternativa eu chamaria País das Maravilhas a um cantinho onde vivem espécimes de orcs como o Cervan ou o híbrido sexual que escreveu o livro da Carolina e é casada com um gajo que faz filmes pretensiosos que ninguém vê. Mas isso é outra história...

Retomando o fio à meada, o Genk venceu o FC Porto, numa goleada das antigas. 1-0. A super equipa que vestia de azul e branco, onde pontuavam atletas do calibre do Bollati [é bom, mas é no Football Manager], o Kaz qualquer coisa, o Lino [foda-se, o Lino. Como é possível?] e o Edgar, o substituto do Jardel, só que menos dado ao consumo de cerveja importada. Mesmo com este imenso rol de vedetas, perdemos.

E para os que teimam em me chamar pessimista, medricas e outros epítetos similares, posso contar a história de uma pré-eliminatória, que dava acesso aos cofres da Liga dos Campeões, em que ficamos pelo caminho. A única semelhança encontrada é que os tipos eram belgas. Anderlecht, em 2001.

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