07 agosto 2010

The Beginning...

Para primeiro post, uma medida profilática. Falar de futebol americano, capaz de por si só afugentar algum leitor mais renitente. Ao contrário do que muitos pensam, o mundo da bola oval é extremamente excitante. Os europeus possuem alguns estereótipos, algo preconceituosos, quanto ao desporto rei na América. Eu compreendo. Ver uma quantidade enorme de matulões a empurrarem-se mutuamente, usando umas ridículas calças de licra, habitualmente de cor berrante, não é propriamente aliciante. Mas aqueles que, com algum esforço, mergulham neste universo, verão recompensados os seus esforços. Convenci alguém? Pois, já calculava que não…

Na NFL [se alguém estava à espera que eu viesse para aqui explicar minuciosamente os fundamentos do futebol americano, está bem fodido. Usem a wikipédia] a paixão clubista, mais esbatida do que no soccer, divide-se entre alguns clubes. Para ser mais exacto, deveria dizer, entre alguns jogadores, que transportam com eles aquela aura que os tornam populares e dignos de apreço, aos meus olhos.

Resumindo, gosto dos Minnesota Vikings, fundamentalmente por causa de Favre. E dos Pittsburgh Steelers, graças a “Big Ben”. Dos Saints, mais por estarem sedeados na mítica Nova Orleães – e o seu famoso quarteirão francês, com os acordes de jazz a ouvirem-se em todas as esquinas – do que por algum apreço escondido. Ou ainda dos Jets, habitualmente enjeitados pelos próprios nova-iorquinos, pela capacidade atlética de Darrele Revis. Podia continuar, mas a lista iria crescer, de forma exponencial. É mais fácil dizer logo de quem não gosto.

NY Giants [é doloroso escrever isto, pois os tipos até usam uniformes azuis e eu gastei uma quantidade apreciável de euros num boné, mas não me caem no goto], Indianapolis Colts [execráveis, desde o burlesco símbolo – quem é que usa a merda duma ferradura como símbolo de um clube? – até ao seu quarterback, o intragável Peyton Manning] e New England Patriots. Pura embirração – ou inveja, dependendo do ponto de vista – com a sua estrela principal. Não é justo que Tom Brady, para além de ser bonito, famoso e rico, tenha que açambarcar a deliciosa [e coloco a tónica mesmo no D-E-L-I-C-I-O-S-A] Giselle Bundchen. Caralho, quem é que diz que não existem gajos perfeitos?

Depois de um longo hiato [os americanos têm estas particularidades. A temporada acabou em Fevereiro e regressa apenas em Setembro, oficialmente], a competição está prestes a regressar. Ainda bem. Os Domingos passam a ter outro significado. Qual passeio à beira-mar com a esposa e as crias. Qual tarde passada no remanso do lar, aturando os caprichos e amuos das obstinadas crianças. O que interessa, a partir de agora, é aquele momento. 18 horas em Portugal. Uma espécie de limbo. Nada mais importa. E é mesmo assim. Nada mais.

1 comentário:

  1. Ok...convencido nao estou ate porque estou bem fodido e nao pesco nadinha quarterback's e afins, e tb nao sei se consigo ter tempo para tudo desportivamente falando..é que agora tenho em maos a tentativa de ser Portista ou pelo menos de praticar mais o Portismo...Mas em Set. falamos e com uns post's explicativos ate pode ser que arrange um novo "amor" ao Domingos.

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